Estas
são lembranças de memorias vivas;
Que
em um pedaço de papel por mim vão sendo escritas,
Lembranças
dos melhores dias, de outrora,
Para se
recordar e logo serem esquecidas ou jogadas foras...
Esquecidas,
assim como os meus pensamentos de agora;
Que
sem eu permitir estão em ti todas as horas,
Quase
sem querer ou querendo, me levam novamente a solidão,
Deixando-me
a beira de um precipício, pra cair falta só um empurrão...
Perdido
no vazio destes pensamentos lá esta eu;
Divagando
em meio as saudades e as lágrimas, ego triste! Este é meu...
Quanto
tempo se passou? Quanto tempo para perceber?
Que
sem ti a vida é sem graça, coração se embriaga de saudades de você...
Não
vivo reclamando, o que mais da vida eu posso querer?
Deu-me
a saudade, o papel e a escrita para versos de amor eu escrever...
Estas
lembranças estão em mim neste momento, mas, parece que vivo em outro plano,
Rimando
eu vou, fecho os olhos e é como se vivesse contigo, mas, sou apenas um
estranho...
No
labirinto das lembranças você ainda vive, hora aqui, hora ali;
Queria
perder-te de vista e que as lembranças tuas saíssem de mim...
Perco-me
nas lembranças e vou vivendo com a saudade, percebo que eu nem sei quem sou,
Também
não sei para onde vou, dizem que sou um anjo e as vezes que eu sou amor...
Se eu
fosse um anjo pediria a Deus para deixar-me ser o teu;
Para
todos os dias olhar dentro dos teus olhos e nunca lhe dizer adeus,
Mas,
se eu fosse amor... Gostaria de estar afagando o teu coração,
Estou apenas escrevendo versos de saudades e amor por ti, versos em forma de canção...
Por: Igor Barros
26/11/2014