No silêncio
do quarto e no escuro de minha alma;
Procuro
por ti minha luz, companhia que me acalma,
O subterfúgio
do silêncio é a procura da depressão, ligo o rádio ouço uma canção
Sempre a espera de um pensamento novo um verso,
com o papel e a escrita nas mãos...
A canção
bem interpretada o cantor vai cantando,
Os meus
versos perdidos no nada vão... E eu escrevendo vou rimando;
Não existem
alegrias nem contentamentos nas palavras,
Sinto o
peso da tristeza, solidão tomou conta e esta não se cala!
Tento me
fazer de feliz, esta tudo bem... Que nada;
Esta tudo
tão aparente, ao olhar-me no espelho vejo, é a tristeza estampada na cara!
Tenho pena
da tristeza e da solidão, pois, são passageiras;
O silêncio
não, este tem a sua beleza, é no silêncio que eu vejo as maravilhas da natureza...
Mas,
aqui neste quarto trancado é um tremendo infortúnio;
Queria tê-la
ao meu lado, você e eu... Nós dois contra o mundo!
Eu não
fico triste pela solidão, ela não tem sido mau comigo,
Fico triste
com quem diz; amor, jura amar e depois diz; somente amigos...
Sentimentos
de amor e paixão a primeira vista;
Canalhice
de quem diz, para mim não existe, isso é uma pura mentira,
Eu
acredito que o amor e a paixão duram para sempre, bagunçastes a minha vida,
E o teu engano
foi quem fez dos meus versos esta eterna despedida...
Por: Igor Barros
14/09/2014
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